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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A reestruturação das redes sociais


Se você é usuário da web social, deve ter notado que as redes mais populares da web estão em um processo de remodelagem. Cada uma delas é conhecida por um fator diferenciado, e todas buscam agregar mais utilizadores, acessos e obviamente mais prestígio no cenário.

Para quem não se lembra, o início dessa interação social online se deu através do Prodigy e CompuServe, os primeiros a disponibilizarem os serviços de mensagens (chat) aos usuários, há muitos anos. Desde então muita coisa aconteceu. Surgiram novas ferramentas e plataformas, como os instant messengers, fóruns, esquemas de publicação. E todos estes foram evoluindo até que monstruosas redes abrangessem todo o mundo tornando possível a comunicação rápida e precisa, utilizando tecnologia fixa ou móvel.

Prosseguindo com a maravilhosa evolução tecnológica, as sociais hoje não visam somente a comunicação entre os internautas. Existem redes com as mais diversas funcionalidades, que vão desde compartilhamento de fotos, vídeos, áudio, links e notícias. Tais funcionalidades são sempre modificadas e melhoradas, a fim de suprir as expectativas. Existem inclusive, plataformas para a criação de redes sociais (Como o Ning, já citado no Diário2).

No Brasil, tratando-se de mídias sociais, o Orkut ainda é o mais popular, seguido pelo Twitter e Myspace. Os três destacam-se em segmentos diferentes.

O Myspace é muito utilizado no ramo musical, e inclusive se tornou uma importante ferramenta para o desenvolvimento e difusão da música independente no território tupiniquim. Artistas e bandas podem hoje, com alguns comandos, disponibilizar álbuns, fotos, contatos, eventos, além de interagir com outras, claro. Tudo em ambiente padronizado. Vários aplicativos foram desenvolvidos, para enriquecer ainda mais a página, que muitas vezes é o portfólio do artista.

Apesar da resistência no início, hoje o Twitter se destaca como uma poderosa forma de propagação da informação, em tempo real, tornando-se quase obrigatório em empresas de comunicação e afins. O sistema de microbloggin possibilita o encurtamento significativo entre o emissor e o receptor das palavras. Como exemplo da grandiosidade, podemos citar a página da NASA e de seus astronautas, que enviam mensagens do espaço diretamente para o Twitter.

Recentemente foi implantado o botão de “Retweet” automático, substituindo a necessidade do “RT” manual. Tal função existe para um número limitado de usuários, e ainda está sendo testada.
O Orkut foi a primeira grande rede popularizada no país. Com a chegada dos similares, e diante da necessidade da apresentação de algo novo, a interface da rede foi modificada, chamada pelos usuários de “Novo Orkut”. Este recurso é acessível somente perante convite, enviado por outro user que já o disponha. O processo se assemelha ao Gmail e ao próprio Orkut, em época de recém criação. Um grande número de utilizadores ainda deseja receber tal convite, que não se estende a todos.

E assim segue o avanço no processo de interação e na comunicação, com a finalidade se superar as barreiras existentes na humanidade, sejam elas sociais, territoriais ou ideológicas.

Fonte: diario2.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Métricas em mídias sociais


Estamos começando a medir o impacto de marcas e sites nas redes sociais.

As empresas sempre destinaram muita verba de marketing para promover suas marcas. Até pouco tempo isso era um processo mais simples de alcançar, desde que se tivesse dinheiro, pois havia mais controle sobre como o trabalho seria realizado. E uma pesquisa ajudava a verificar o esforço de colocar determinada marca como a número 1 na mente dos clientes.
Este trabalho ficou mais complexo com o crescimento das mídias sociais. E as possibilidades e o impacto proporcionados por essas mídias preocupam as empresas.
A web possibilitou que a conversa entre amigos sobre determinada marca ganhasse uma dimensão nunca vista. A boa noticia é que podemos sim medir e entender melhor a relação das marcas com os clientes.
A má noticia é que apenas estamos arranhando estas possibilidades. Isso ocorre também por causa dos diversos tipos de mídias sociais que se criaram e as tecnologias que as envolvem.

Exemplos de mídias sociais

  • Autoral – WordPress, Blogger, Twitter, Flickr, YouTube, Picasa, 

    Métricas em mídias sociais

    As empresas sempre destinaram muita verba de marketing para promover suas marcas. Até pouco tempo isso era um processo mais simples de alcançar, desde que se tivesse dinheiro, pois havia mais controle sobre como o trabalho seria realizado. E uma pesquisa ajudava a verificar o esforço de colocar determinada marca como a número 1 na mente dos clientes.
    Este trabalho ficou mais complexo com o crescimento das mídias sociais. E as possibilidades e o impacto proporcionados por essas mídias preocupam as empresas.
    A web possibilitou que a conversa entre amigos sobre determinada marca ganhasse uma dimensão nunca vista. A boa noticia é que podemos sim medir e entender melhor a relação das marcas com os clientes.
    A má noticia é que apenas estamos arranhando estas possibilidades. Isso ocorre também por causa dos diversos tipos de mídias sociais que se criaram e as tecnologias que as envolvem.

    Exemplos de mídias sociais

    • Autoral – WordPress, Blogger, Twitter, Flickr, YouTube, Picasa, etc;
    • Grupos de Discussões – Yahoo Grupos, Google Grupos, Yahoo Answers, etc;
    • Comunidades – Facebook, Xing, Orkut, LinkedIn, Ning, My Space, etc;
    • Colaborativos – Wikipedia, epinions, etc;
    • Bookmarking – Delicious, Digg, etc;

    Como medir

    Para entender o que se passa neste novo cenário, deve-se levar em consideração fatores antes não analisados, tais como influência, engajamento, visibilidade, geração de conteúdo do cliente, motivações, dinâmica. Alguns deles já eram analisadas pela turma do web analytics, mas em um plano mais gerenciável, do site.
    O tema é tão amplo que merece um livro para tratar todas as possibilidades, mas para dar um primeiro passo é preciso dividir a coleta de informações em duas grandes áreas:
    1. Interna, dentro do site e medida pelo web analytics tradicional, e
    2. Externa, que necessita de outras ferramentas e pesquisas.

    Coleta interna

    Sob o ponto de vista de coleta interna, o trabalho pode ser dividido em três grandes fases:
    Visibilidade. Seria a análise de alcance para a análise tradicional do site, ou seja, quão bem o site está avisando ao mundo que existe. Para esta fase pode-se trabalhar com métricas como:
    • Visitantes novos x visitantes que retornam - importante para entender se a divulgação está sendo feita de forma eficiente e ao mesmo tempo se os visitantes estão sendo fidelizados;
    • Fontes de tráfego – de onde vêm as pessoas para o meu blog, o meu site e como está o trabalho de parcerias;
    • Visitante único, páginas vistas e tempo de permanência x taxa de rejeição – aqui é possível saber quantas pessoas estão sendo atingidas e se o site está levando a elas o que procuram. A taxa de rejeição (bounce) que é analisada em um site normal deve ser analisada junto com o tempo de permanência para entender se os objetivos estão sendo atingidos. Blogs que são constantemente visitados podem ter uma taxa de rejeição altíssima, já que as novidades estão sempre na primeira página. No entanto, cumprem com o seu objetivo de informar, já que o fator tempo nos mostra que a pessoa leu os textos novos que foram publicados;
    • Palavras-chave – como as pessoas estão achando o site;
    Influência – esta é a análise da área de influência de suas ideias.
    • Geografia, idiomas – lembrando que o sistema de distribuição de IPs no Brasil é um total desastre e que os dados coletados pelos web analytics possuem muitas distorções. Tema já discutido em post noblog da WA Consulting;
    • Conexões, perfis, membros – estas métricas mostram quantas pessoas estão nos seguindo e os perfis deles em nossas redes de relacionamento
    Engajamento – a análise de interação dos visitantes serve para entender o que eles procuram e como você pode atendê-los melhor.
    • Frequência de publicação x comentário por post;
    • Ações com vídeos e podcasts;
    • Viralização de gadgets, que podem ser medidas via web analytics, mas que são limitadas ao que ocorre a partir do site e o uso dele;
    • Tom das opiniões que são feitas nos comentários. Este é um trabalho que mostra o sentimento do visitante ao comentar sua publicação;
    • Recência, frequência, profundidade das visitas – métricas encontradas nos web analytics de mercado que mostram a quanto tempo os visitantes vêm ao seu site e com que frequência;
    • E-mail direto, assinatura de RSS – métrica que deve ser usadas com outros serviços especializados como o seu sistema de e-mail marketing e serviços como o FeedBurner;
    • Conteúdo, buscas internas – quais os conteúdos mais lidos e quais os temas mais procurados;
    • Feedback – que pode ser conseguido através de enquetes em seu site ou blog.

    Área externa

    Quem já tentou acompanhar os diversos serviços que podem trazer informações sabe das dificuldades. Por isso, para a área externa ao site, o mercado começa a lançar serviços que podem mostrar o que ocorre fora de suas fronteiras.
    Seguir a marca da empresa em sites como Delicious, Digg, Twitter, fóruns e comunidades é trabalho para robôs especializados que já eram disponíveis em empresas de relações públicas e agora em empresas de pesquisa.
    Serviços disponíveis de acompanhamento que provêm informações quantitativas e qualitativas da exposição de sua empresa, além de identificar temas e tópicos, oportunidades, formadores de opinião e mostrar o mapa completo de sua marca nas mídias sociais:
    Ferramentas gratuitas:
    Buzz Metrics da Nielsen Online é um exemplo de serviço que está chegando ao país através do Ibope. A ferramenta traz um mapa da marca da empresa e todas as possíveis conexões encontradas nas diversas mídias sociais.
    Para se ter uma visão da complexidade deste tipo de trabalho, a própria WAA(Web Analytics Association) está trabalhando na definição de padrões para medir mídias sociais.
    O motivo de ainda não haver um padrão é porque a cada dia surgem mais maneiras das pessoas interagirem utilizando novas tecnologias e o crescimento exponencial destes meios. Exemplo disso é o Twitter que a pouco não existia, e de repente explodiu em todo o mundo e as pessoas o utilizam através de serviços como TweetDeck.
    A dica é: nenhuma métrica vai ajudar a entender os visitantes do seu site ou se você está fazendo um bom trabalho na internet, se antes não houver a definição dos objetivos do site e o conhecimento da necessidade de informação para que se possa tomar decisões. Mais uma vez um forte aliado nesse momento é o planejamento, fundamental para o melhor entendimento deste mundo 2.0.

  • Grupos de Discussões – Yahoo Grupos, Google Grupos e Yahoo Answers;
  • Comunidades – Facebook, Xing, Orkut, LinkedIn, Ning e My Space;
  • Colaborativos – Wikipedia e epinions;
  • Bookmarking – Delicious e Digg;

Como medir

Para entender o que se passa neste novo cenário, deve-se levar em consideração fatores antes não analisados, tais como influência, engajamento, visibilidade, geração de conteúdo do cliente, motivações, dinâmica. Alguns deles já eram analisadas pela turma do web analytics, mas em um plano mais gerenciável, do site.
O tema é tão amplo que merece um livro para tratar todas as possibilidades, mas para dar um primeiro passo é preciso dividir a coleta de informações em duas grandes áreas:
1. Interna, dentro do site e medida pelo web analytics tradicional, e
2. Externa, que necessita de outras ferramentas e pesquisas.

Coleta interna

Sob o ponto de vista de coleta interna, o trabalho pode ser dividido em três grandes fases:
Visibilidade. Seria a análise de alcance para a análise tradicional do site, ou seja, quão bem o site está avisando ao mundo que existe. Para esta fase pode-se trabalhar com métricas como:
  • Visitantes novos x visitantes que retornam - importante para entender se a divulgação está sendo feita de forma eficiente e ao mesmo tempo se os visitantes estão sendo fidelizados;
  • Fontes de tráfego – de onde vêm as pessoas para o meu blog, o meu site e como está o trabalho de parcerias;
  • Visitante único, páginas vistas e tempo de permanência x taxa de rejeição – aqui é possível saber quantas pessoas estão sendo atingidas e se o site está levando a elas o que procuram. A taxa de rejeição (bounce) que é analisada em um site normal deve ser analisada junto com o tempo de permanência para entender se os objetivos estão sendo atingidos. Blogs que são constantemente visitados podem ter uma taxa de rejeição altíssima, já que as novidades estão sempre na primeira página. No entanto, cumprem com o seu objetivo de informar, já que o fator tempo nos mostra que a pessoa leu os textos novos que foram publicados;
  • Palavras-chave – como as pessoas estão achando o site;
Influência – esta é a análise da área de influência de suas ideias.
  • Geografia, idiomas – lembrando que o sistema de distribuição de IPs no Brasil é um total desastre e que os dados coletados pelos web analytics possuem muitas distorções. Tema já discutido em post noblog da WA Consulting;
  • Conexões, perfis, membros – estas métricas mostram quantas pessoas estão nos seguindo e os perfis deles em nossas redes de relacionamento
Engajamento – a análise de interação dos visitantes serve para entender o que eles procuram e como você pode atendê-los melhor.
  • Frequência de publicação x comentário por post;
  • Ações com vídeos e podcasts;
  • Viralização de gadgets, que podem ser medidas via web analytics, mas que são limitadas ao que ocorre a partir do site e o uso dele;
  • Tom das opiniões que são feitas nos comentários. Este é um trabalho que mostra o sentimento do visitante ao comentar sua publicação;
  • Recência, frequência, profundidade das visitas – métricas encontradas nos web analytics de mercado que mostram a quanto tempo os visitantes vêm ao seu site e com que frequência;
  • E-mail direto, assinatura de RSS – métrica que deve ser usadas com outros serviços especializados como o seu sistema de e-mail marketing e serviços como o FeedBurner;
  • Conteúdo, buscas internas – quais os conteúdos mais lidos e quais os temas mais procurados;
  • Feedback – que pode ser conseguido através de enquetes em seu site ou blog.

Área externa

Quem já tentou acompanhar os diversos serviços que podem trazer informações sabe das dificuldades. Por isso, para a área externa ao site, o mercado começa a lançar serviços que podem mostrar o que ocorre fora de suas fronteiras.
Seguir a marca da empresa em sites como Delicious, Digg, Twitter, fóruns e comunidades é trabalho para robôs especializados que já eram disponíveis em empresas de relações públicas e agora em empresas de pesquisa.
Serviços disponíveis de acompanhamento que provêm informações quantitativas e qualitativas da exposição de sua empresa, além de identificar temas e tópicos, oportunidades, formadores de opinião e mostrar o mapa completo de sua marca nas mídias sociais:
Ferramentas gratuitas:
Buzz Metrics da Nielsen Online é um exemplo de serviço que está chegando ao país através do Ibope. A ferramenta traz um mapa da marca da empresa e todas as possíveis conexões encontradas nas diversas mídias sociais.
Para se ter uma visão da complexidade deste tipo de trabalho, a própria WAA(Web Analytics Association) está trabalhando na definição de padrões para medir mídias sociais.
O motivo de ainda não haver um padrão é porque a cada dia surgem mais maneiras das pessoas interagirem utilizando novas tecnologias e o crescimento exponencial destes meios. Exemplo disso é o Twitter que a pouco não existia, e de repente explodiu em todo o mundo e as pessoas o utilizam através de serviços como TweetDeck.
A dica é: nenhuma métrica vai ajudar a entender os visitantes do seu site ou se você está fazendo um bom trabalho na internet, se antes não houver a definição dos objetivos do site e o conhecimento da necessidade de informação para que se possa tomar decisões. Mais uma vez um forte aliado nesse momento é o planejamento, fundamental para o melhor entendimento deste mundo 2.0.

Comunicador é...





Comunicador é a pessoa que comunica algo e exerce essa tarefa de forma eficiente. O bom comunicador precisa usar de simplicidade na forma de veicular sua mensagem. É uma estratégia que tem a ver com uma linguagem clara, adequada ao contexto social em que é veiculada; manifesta-se no trato simples, franco, dialogal, que permite alcançar, não só a inteligência, mas o coração e a vontade, ou seja, um discurso que motive e impulsione as pessoas à ação.
Geralmente, quem tenta impressionar fazendo uso de vocabulário muito técnico, complexo, corre o risco de não ser compreendido e se as pessoas não souberem o que o comunicador deseja, o que espera delas, não haverá mobilização, envolvimento, adesão, comprometimento com a causa que se propõe. Portanto, deve haverclareza na fala, linguagem direta e associada à realidade do grupo para o qual se faz a comunicação.


Fonte: http://wiki.educartis.com

domingo, 15 de novembro de 2009

Inauguração Galeria Ludica Curitiba


Com um público variado e bonito, Galeria Lúdica fecha rua e lota a casa com evento de inauguração. 


 
Fazia tempo que não acontecia um evento tão badalado na capital Paranaense. A inauguração da Galeria Lúdica, que fica na Inácio Lustosa, n° 367, trouxe várias tribos, fashionistas e muita gente bonita que gosta de moda. Um espaço cultural ligado à moda, às artes, ao design e à gastronomia. Se quiser conhecer, sinta-se à vontade e aproveite o novo ambiente ali, no bairro São Francisco: www.galerialudica.com.br




Nosso vídeo foi gravado ao vivo através do Qik. Pra quem não conhece, Qik é uma ferramenta que permite o stream ao vivo de vídeos capturados pelo celular que pode ser armazenado em uma página web ou diretamente para o seu blog. Fica o link pra quem se interessar: www.qik.com/cacaazevedo .

Texto e apresentação: Caína Manfrinato

Marcelo Tas fala sobre a mágica da interatividade na internet


Jornalista e apresentador do programa CQC, daBand, Marcelo Tas já é bastante conhecido pela atuação em programas de rádio e TV. Mas o homem de preto também é um viciado no mundo da internet. Um exemplo disso são os seus seguidores no Twitter, que hoje somam quase 500 mil.

Por dentro da web há pelo menos 20 anos, Tas conta durante entrevista com o eBand como é sua relação com a tecnologia, como a internet ajuda em seu trabalho e ainda como é a interatividade com o público do programa a partir de ferramentas como blogs.

Segundo o apresentador, a mágica da internet vem da possibilidade de acompanhar tudo o que falam. “O Twitter nada mais é do que uma máquina de ouvir”, afirmou.

Desde quando você se interessa pela internet como meio de comunicação com o público?
Faz muito tempo. Eu estava estudando nos EUA em 1988 quando foi iniciado na Universidade de Nova York o departamento de mídias interativas. Lá eu naveguei pela internet pela primeira vez e aquilo me deixou muito interessado. Desde então, eu fiquei muito ligado, trouxe até um atlas da web, com os endereços da internet da época. Eu comprei um computador e vi que era possível navegar pela informação, fazer buscas e recortar as notícias.

Que tipo de aparelhos você utiliza hoje para se conectar?
Utilizo um laptop, mas principalmente o smartphone. Eu viajo com ele e gravo todos os meus documentos em um servidor remoto, que é uma nuvem. Dessa forma eu tenho acesso de qualquer computador.

Quanto tempo você passa conectado?
Passo o dia inteiro conectado. Eu e todo mundo, pois não existe mais essa de não estar online. Coisas como o apagão, por exemplo, nos mostram isso. Você fica sabendo do acontecimento por alguém que estava ali com o celular do seu lado, pelo Twitter, ou por outra mídia.

Desde quando você possui uma ligação com o Twitter?
Desde 2007. Mas comecei a usar ainda mais em 2008, depois do começo do CQC. Eu percebi que quando eu chegava em casa podia fazer uma busca pelo CQC e saber tudo o que falavam durante o programa. Foi a primeira vez que eu, que faço televisão há tanto tempo, ouvia o que as pessoas falavam enquanto eu estava no ar.

As pessoas acompanham, dão sugestões, fazem críticas?
Bastante. Para mim, o Twitter é mais do que qualquer coisa, uma ferramenta para ouvir. As críticas são o que mais me interessa. Quem não gosta é o que mais fala - mas é claro que eu separo os que têm uma crítica construtiva dos que são apenas chatos. É possível ver o que essas pessoas seguem, o que elas gostam. Mas também existem críticas que nos ajudaram. No começo do programa, por exemplo, havia uma crítica do posicionamento das câmeras, que balançavam muito. Corrigimos isso.

No Twitter também tem sugestão que vira pauta no programa?
O tempo todo acontece isso. Inclusive nós creditamos as pessoas que mandam sugestões, muitas para o Top Five. Quase o tempo todo nós recebemos coisas legais, pois cobrimos coisas recorrentes, como denúncias. As mídias digitais possibilitam o cidadão a fazer o programa, não existe mais o cidadão passivo. A empresa que não entender isso está fora do jogo. As empresas impermeáveis à critica, que não têm o hábito de ouví-las, estão acabando. Eu, que venho de um veículo surdo como a televisão, acredito que é importantíssimo acompanhar as críticas.

O Twitter ajuda a combater a falta de tempo?
Sim, pois a “maquininha” pode ajudar a organizar a informação. Para mim, o sucesso do Twitter vem daí. Ele consegue organizar uma montanha de informação: é possível, por exemplo, escolher uma tag [termo] de um assunto que estou seguindo, me ajudar a ganhar tempo.

A internet é o presente ou o futuro das mídias?
Para mim o futuro não existe. As mídias digitais são o presente e acho que é um erro discutir o futuro. A gente aprendeu a conviver com a internet, isso é involuntário. Até para pagar uma conta, mesmo que pelo caixa do banco, é preciso estar conectado. Todos nós estamos na rede, mesmo quem não sabe que a rede existe. Estamos mudando de estado, de analógico para digital, e tudo foi para a rede. Isso não aconteceria se não tivesse a revolução digital. Hoje o programa CQC, por exemplo, não sai mais do ar. Ele fica sete dias por semana na web, por meio de blogs,vídeos e ainda pelo eBand.

Fonte: band.com.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tecnologia: o futuro que imaginamos já chegou.

Sim, é impressionante, ela já esta presente e na ponta dos dedos:


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vídeos estão bombando em sites de notícias

Vídeos estão bombando em sites de notícias

Os sites noticiosos da web estão começando a se parecer menos e menos com jornais e mais com canais de televisão. A CNN.com e a ESPN.com vêm destacando muito mais o conteúdo em vídeo em suas home pages, e muitas vezes estimulam os visitantes a acionar o vídeo antes mesmo que comecem a ler os textos.


E até o Wall Street Journal transferiu sua seção de vídeos para posição de destaque, e agora o site wsj.com oferece dois noticiários em vídeo transmitidos ao vivo, a cada dia.

Um dos principais motivos para a tendência é comercial. Em um momento no qual outras categorias de verbas publicitárias estão em recuo, a publicidade relacionada a vídeos floresce. Os sites de notícias estão ampliando fortemente o seu acervo de vídeos a fim de atender à demanda dos anunciantes, e se beneficiam do maior CPM, ou custo por mil, que está associado à publicidade em vídeo.

A atenção aos vídeos espelha as mudanças na maneira pela qual os consumidores consomem notícias. Grandes eventos, seja uma eleição presidencial ou a morte de Michael Jackson, resultam em uma alta no número de vídeos noticiosos assistidos por novos usuários, e depois de cada uma dessas ocasiões, certo número desses novos consumidores se tornam usuários regulares dos sites.

"A cada evento marcante, a popularidade do vídeo online se torna maior", diz Charles Tillinghast, presidente da MSNBC.com, uma joint venture de notícias entre a NBC Universal e a Microsoft.

K. C. Estenson, gerente geral da cnn.com, parte do grupo Time Warner, diz que "as pessoas estão usando a Internet de maneira diferente, agora". E acrescenta: "Com a penetração da banda larga se ampliando cada vez e cada vez mais sites oferecendo essa capacidade com acesso fácil, as pessoas têm a expectativa de ver vídeos".

As companhias de mídia tipicamente não revelam detalhes sobre o faturamento de publicidade em vídeo, e com certeza o total faturado com publicidade em vídeo empalidece diante dos números da publicidade vinculada a buscas e da publicidade online convencional. Mas o crescimento atraiu investimentos e interesse na produção de vídeos.

Entre os sites de notícias operados por jornais, o New York Times e os dos jornais das cadeias Gannett e Tribune recebem mais de um milhão de visitantes ao mês em suas seções de vídeo noticioso, de acordo com a comScore, que mede a audiência de sites da internet. A home page do New York Times ocasionalmente oferece vídeos ao vivo de alguns eventos; recentemente, trouxe uma entrevista coletiva sobre o ataque em Fort Hood, Texas.

Mas a produção de vídeos pode ser dispendiosa, o que limita os esforços de alguns sites para expandir seu uso e leva pessoas como Tillinghast a prever que acesso a vídeos produzidos por canais de TV (um recurso abundante na NBC) representa vantagem.

Além dos sites noticiosos, o vídeo também representa o setor publicitário de mais rápido crescimento na Internet em geral. A publicidade vinculada a vídeos digitais movimentou US$ 477 milhões no primeiro semestre de 2009, 38% acima do total do período no ano anterior, de acordo com o Interactive Advertising Bureau.

Com receita estimada em US$ 5 bilhões no primeiro trimestre de 2009, a publicidade vinculada a buscas continua a ser o segmento dominante, mas deve crescer pouco este ano.

Uma das causas da alta nos investimentos publicitários em vídeos online são os chamados "pre-rolls", os anúncios curtos em vídeo exibidos antes que um vídeo comece ¿ uma ideia desdenhada no passado.

"Na verdade eles funcionam até bem", disse Brian Quinn, vice-presidente e gerente geral de vendas de publicidade digital na rede digital do New York Times. Um anúncio pre-roll de 15 segundos "seguido por dois a cinco minutos de conteúdo de alta qualidade é uma troca justa", disse Quinn.

Os analistas dizem imaginar que o fluxo de verbas de publicidade online para vídeos noticiosos deva se manter. O grupo de pesquisa eMarketer projeta crescimento de 35% a 45% ao ano para o segmento nos próximos cinco anos, até atingir os US$ 5,2 bilhões em 2014. (Mesmo assim, o total ficaria bem abaixo da publicidade vinculada a buscas, que deve movimentar US$ 16 bilhões naquela data.)

Na perspectiva para os próximos cinco anos que divulgou em outubro, a eMarketer afirmou que os anúncios em vídeo seriam "o principal canal" para grandes anunciantes interessados em elevar seu investimento publicitário online.

As verbas publicitárias nem sempre acompanham o crescimento no número de visitantes aos sites noticiosos em vídeo, afirma Quinn, da wsj.com. Mas ele diz que a publicidade em vídeos noticiosos no momento é o formato publicitário mais forte do site.

"Queria que tivéssemos mais vídeos, porque estamos completamente vendidos", disse Quinn.

Tradução: Paulo Migliacci ME

Fonte: The New York Times

Blogs e Inbound Marketing


Um blog é uma ótima estratégia de marketing para consultores e empresas, por se tratar de uma solução de Inbound Marketing de baixo custo. Mas o que quer dizer Inbound Marketing?




O conceito, que poderia ser traduzido livremente como “Marketing Entrante”, é muito simples.



As ações de Marketing mais tradicionais são no sentido de divulgar uma marca, serviço ou produto para seu público alvo. Em grande parte dos casos, estas ações são invasivas. Em outras palavras, elas são colocadas de forma a interferir no que o público está fazendo. Na televisão ou rádio, por exemplo, é necessário interromper o programa para exibir os anúncios. Mesmo quando a inserção do produto é feito em um jornal ou revista, a idéia é tirar a atenção da leitura do consumidor para que ele passe a dar atenção ao anúncio publicado. O grande problema desta solução é que os consumidores estão sendo cada vez mais invadidos por anúncios e divulgações… o que traz uma enorme dificuldade em manter a atenção e guardar as informações.



No Inbound Marketing, é praticamente o oposto. A empresa apenas disponibiliza as informações em um lugar adequado, da forma adequada, e o potencial cliente chega até esta informação por seus próprios meios e interesses.



Vou dar um exemplo usando blogs. Vamos supor que eu tenha uma empresa de treinamento em Recursos Humanos. Eu poderia criar um site detalhando os cursos e divulgar banners em diversos meios, além de publicar anúncios em revistas especializadas detalhando as vantagens dos cursos oferecidos. Isto é o Marketing tradicional. Em uma estratégia de Inbound Marketing, eu poderia criar um blog aonde os professores dos cursos divulgam artigos interessantes sobre Recursos Humanos. A partir disso, uma pessoa que estivesse procurando informações sobre Recursos Humanos na internet poderia encontrar estes artigos e se interessar pelas informações e pela empresa, se tornando um potencial cliente.



Notem mais uma vez a diferença: a pessoa encontrou a empresa por sua própria vontade. Isto é um diferencial enorme, já que as ações que interferem na atividade do consumidor sempre tem uma tendência de gerar uma reação negativa. Quando o cliente vê conteúdo de qualidade e toma a iniciativa de falar com a empresa, o relacionamento já começa com o pé direito. Além disso, não podemos nos esquecer de que o potencial cliente terá uma tendência a confiar mais em quem mostrou competência através da divulgação de com conteúdo.



Inbound Marketing não é um conceito novo, mas ele se reforçou com a internet. A internet ajuda o processo por facilitar a divulgação e a busca. Com o Google, Twitter e Redes Sociais, não só fica mais fácil para o público encontrar o conteúdo que deseja, mas também geram um boca a boca formidável (para o bem ou para o mal).



Também posso contar experiências pessoais de sucesso com o Inbound Marketing. Meus blogs não tem o objetivo de vender serviços, mas ainda assim já recebi convites para dar consultoria, palestras e cursos, participar de algumas entrevistas e realizar parcerias de negócios. Isto tudo apenas através de conteúdo, o qual tento produzir com a maior qualidade possível.



Em uma estratégia de Inbound Marketing, os blogs desempenham um papel fundamental. Trata-se de um espaço dinâmico, pronto para a interação com os visitantes, e otimizado para os sites de busca (SEO). O investimento financeiro é baixo… mas o intelectual deve ser grande. As empresas e profissionais que realmente se dedicarem a produzir conteúdo de qualidade, com uma boa freqüência, certamente conseguirão resultados bastante favoráveis.


Fonte: ogerente.com.br