País ocupa o quarto lugar no ranking mundial de confiança do consumidor.
O consumo no Brasil está crescendo e os brasileiros voltaram a buscar os itens preferidos e não apenas os mais baratos. É o que indica o estudo “Crise ou Incerteza?”, da Nielsen Brasil. A percepção do bom momento da economia também foi verificada em um levantamento global da empresa, com mais de 17 mil pessoas em 50 países. De acordo com a pesquisa, o país está em quarto lugar no ranking mundial de confiança do consumidor, atrás apenas de Indonésia, Índia e Filipinas.
No Brasil, a confiança está em 96 pontos, 14 acima da média global, de 82 pontos. Em relação ao trabalho, a perspectiva dos brasileiros para os próximos 12 meses saltou de 33% no primeiro trimestre de 2009 para 46% no penúltimo trimestre deste ano. Nos três meses anteriores à crise, a perspectiva era de 61%.
Em relação ao nível sócio-econômico, houve queda no tíquete médio da classe C, mas aumento na frequência no ponto-de-venda. Esta avaliação indica que o conceito de “compra do mês” tende a estar cada vez mais distante das classes C e D+E. Outro sintoma de que o consumo brasileiro vive uma fase otimista é a recuperação do número de categorias que voltaram a crescer.
No comparativo entre 2008 e 2007, 21% das categorias cresceram e 47% permaneceram estáveis. Já na comparação entre os primeiros semestres de 2009 e 2008, o crescimento foi de 42% e o índice de estagnação caiu para 31%. As cestas demonstraram crescimento de 1,7%, com destaque para as que trazem melhores propostas de custo benefício e remetem à praticidade, saúde e inovação.
A categoria Iogurtes cresceu 10,5% com os investimentos em linhas light e diet e o lançamento de embalagens econômicas. Já os mercados de bebidas energéticas, que cresceu 49,7%, e o de isotônicos, cujo aumento foi de 27,7%, foram impulsionados pela entrada de novos players. Na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2008, os destaques são as cestas de bebidas não-alcoólicas e perecíveis, ambas com crescimento de 3,6%.
Entre todas as ações direcionadas aos consumidores, as no ponto-de-venda foram as que se mostraram mais eficazes. Segundo o levantamento, as iniciativas no ponto-de-venda incrementaram as vendas em 55%.
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